Governo sírio aceita controle internacional do arsenal de armas químicas

É a primeira vez que o país admite que possui um arsenal químico. Governo Obama diz que a ameaça de uma ação militar que está levando a Síria a negociar.

O governo da Síria aceitou o controle internacional do arsenal de armas químicas do país. Mas, na organização das nações unidas, as potências ocidentais não conseguem entrar em acordo com a Rússia sobre o plano de desarmamento.
O ministro das relações exteriores da Síria, Walid al-Muallem, disse que o governo de Bashar al-Assad vai aderir à convenção de armas químicas, que proíbe a produção e o uso desses armamentos.
Esta é a primeira vez que o país admite que possui um arsenal químico. E ele disse também que apoia oficialmente o plano russo de transferir o controle dessas armas para a comunidade internacional para evitar um ataque militar.
A Rússia chegou a convocar uma reunião de emergência do conselho de segurança da ONU para discutir a proposta. Mas cancelou o pedido no meio da tarde em meio a um impasse.
França, Estados Unidos e Reino Unido defendem uma resolução que culpe o governo de Bashar al-Assad pelo uso de armas químicas. E que autorize o uso de força se o plano falhar.
A Rússia é contra qualquer tipo de punição. Mais cedo, o presidente russo Vladimir Putin já tinha alertado que a transferência das armas químicas só vai funcionar se os Estados Unidos rejeitarem o uso da força contra a Síria.
Barack Obama apoia uma solução diplomática. Mas, ao mesmo tempo, enviou os secretários de estado, John Kerry, e de defesa, Chuck Hagel, à câmara dos deputados, pedindo a aprovação do congresso para um ataque militar.
O que parece uma contradição é, na verdade, a estratégia da casa branca neste momento: jogar em duas frentes.
O governo Obama diz que é a ameaça de uma ação militar que está levando a Síria a negociar. E por isso é importante seguir com as discussões no congresso e manter a pressão sobre Bashar al-Assad.
Barack Obama se reuniu com senadores e pediu que eles adiem para a semana que vem a votação sobre a ação militar.
A ideia é ganhar tempo para discutir uma nova proposta, que estabelece um prazo para a ONU assumir o controle das armas químicas da Síria, mas autoriza uma ação militar se esse esforço falhar.
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